São componentes essenciais de todas as
células, formados por polímeros, formados pela combinação de aminoácidos em
diferentes proporções compostas por nitrogênio, carbono, oxigênio e alguns
casos, enxofre, fósforo, ferro e cobalto diferindo dos carboidratos e lipídeos pelo
elevado teor de nitrogênio.
A manutenção da proteína é pela síntese ao
mesmo tempo em que degradação ocorre.
Diferentes dos carboidratos e lipídeos,
os aminoácidos em excesso não podem ser armazenados no organismo, sendo oxidados
e excretados em forma de uréia (composto tóxico ao organismo).
As proteínas irão exercer a função de
hormônios e receptores (insulina, hormônio do crescimento, prolactina, hormônio
luteinizante), neurotransmissores, proteínas estruturais (colágeno e elastina),
transportes (hemoglobina, transferrina), contração muscular (miosina e actina),
sistema de defesa (imunoglobulina, interferon) e ainda exercem a função
energética.
- Função plasmática e construtora
As proteínas são utilizadas na reparação
e construção de tecidos no organismo e estão presentes em todas as células como
do cabelo, unhas, pele, músculo, tendões e ligamentos são formas de proteínas
estruturais.
- Função reguladora
As proteínas estão presentes nos
hormônios e enzimas que atuam na regulação dos processos metabólicos e
fisiológicos ligados ao exercício físico.
- Função energética
Fornecem energia quando os carboidratos
e os lipídeos são insuficientes para satisfazer as necessidades. Em exercício
prolongado, com mais de uma hora de duração as proteínas contribui com 5 a 10%
do total de energia necessária.
Aminoácidos
São unidades fundamentais das proteínas.
Os aminoácidos essenciais são de alto
valor biológico, são obtidos apenas dos alimentos como: carnes, peixes, aves e
leguminosas.
Os aminoácidos não essenciais são sintetizados
no organismo.
A ingestão deficiente desses aminoácidos
ocasiona perda de peso, diminuição do crescimento, balanço nitrogenado
negativo.
Balanço nitrogenado é a diferença de
nitrogênio das proteínas que é ingerida e a quantidade que é excretada.
Balanço nitrogenado negativo é quando a
quantidade de nitrogênio ingerida é menor que a excretada, ocorre quando há uma
falta de proteína ou quando o organismo não recebe a quantidade necessária de
aminoácido para a síntese de proteínas. Pode causar atrofia muscular.
Ex.:
estado de jejum, dieta pobre em proteínas, dieta restritiva, doenças altamente
catabólica como o câncer e a AIDS, etc.
Balanço nitrogenado positivo é quando o
nitrogênio ingerido é maior que o excretado, a síntese de proteína prevalece,
ocorre quando tem a hipertrofia muscular.
Ex.: criança (fase de crescimento),
gestante, treino de musculação com o objetivo de hipertrofia muscular.
As proteínas ingeridas através da dieta são
hidrolisadas pelo trato gastrointestinal em aminoácidos, que serão utilizados
na síntese de proteínas, os aminoácidos restantes são oxidados para o
fornecimento de energia.
Os aminoácidos quebrados vão para o
fígado para a síntese proteica e os em excesso que não forem utilizados vão ser
degradados no fígado também.
A ingestão elevada de proteínas pode
acelerar os processos que levam a esclerose glomerular renal. Ainda é observado
um aumento na excreção urinária de cálcio quando a ingestão de fósforo era
mantida constante. Com precaução, o FNB∕NCR (1989) aconselha que a ingestão proteica máxima não seja superior ao dobro das recomendações.
Portanto é necessário que antes de iniciar qualquer tipo de dieta, seja para perda de peso, hipertrofia muscular, entre outras, que se procure um NUTRICIONISTA para que o mesmo possa avaliar as suas necessidades. Mais uma vez vale lembrar o excesso de proteína não se transforma em "músculos" e sim são eliminados pela a urina como ureia um composto altamente tóxico ao organismo.
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