quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Proteínas

São componentes essenciais de todas as células, formados por polímeros, formados pela combinação de aminoácidos em diferentes proporções compostas por nitrogênio, carbono, oxigênio e alguns casos, enxofre, fósforo, ferro e cobalto diferindo dos carboidratos e lipídeos pelo elevado teor de nitrogênio.
A manutenção da proteína é pela síntese ao mesmo tempo em que degradação ocorre.
Diferentes dos carboidratos e lipídeos, os aminoácidos em excesso não podem ser armazenados no organismo, sendo oxidados e excretados em forma de uréia (composto tóxico ao organismo).
As proteínas irão exercer a função de hormônios e receptores (insulina, hormônio do crescimento, prolactina, hormônio luteinizante), neurotransmissores, proteínas estruturais (colágeno e elastina), transportes (hemoglobina, transferrina), contração muscular (miosina e actina), sistema de defesa (imunoglobulina, interferon) e ainda exercem a função energética.
  • Função plasmática e construtora

As proteínas são utilizadas na reparação e construção de tecidos no organismo e estão presentes em todas as células como do cabelo, unhas, pele, músculo, tendões e ligamentos são formas de proteínas estruturais.
  • Função reguladora

As proteínas estão presentes nos hormônios e enzimas que atuam na regulação dos processos metabólicos e fisiológicos ligados ao exercício físico.
  • Função energética

Fornecem energia quando os carboidratos e os lipídeos são insuficientes para satisfazer as necessidades. Em exercício prolongado, com mais de uma hora de duração as proteínas contribui com 5 a 10% do total de energia necessária.

Aminoácidos

São unidades fundamentais das proteínas.
Os aminoácidos essenciais são de alto valor biológico, são obtidos apenas dos alimentos como: carnes, peixes, aves e leguminosas.
Os aminoácidos não essenciais são sintetizados no organismo.

A ingestão deficiente desses aminoácidos ocasiona perda de peso, diminuição do crescimento, balanço nitrogenado negativo. 
Balanço nitrogenado é a diferença de nitrogênio das proteínas que é ingerida e a quantidade que é excretada.
Balanço nitrogenado negativo é quando a quantidade de nitrogênio ingerida é menor que a excretada, ocorre quando há uma falta de proteína ou quando o organismo não recebe a quantidade necessária de aminoácido para a síntese de proteínas. Pode causar atrofia muscular.
Ex.: estado de jejum, dieta pobre em proteínas, dieta restritiva, doenças altamente catabólica como o câncer e a AIDS, etc.

Balanço nitrogenado positivo é quando o nitrogênio ingerido é maior que o excretado, a síntese de proteína prevalece, ocorre quando tem a hipertrofia muscular.
Ex.: criança (fase de crescimento), gestante, treino de musculação com o objetivo de hipertrofia muscular.
As proteínas ingeridas através da dieta são hidrolisadas pelo trato gastrointestinal em aminoácidos, que serão utilizados na síntese de proteínas, os aminoácidos restantes são oxidados para o fornecimento de energia.
Os aminoácidos quebrados vão para o fígado para a síntese proteica e os em excesso que não forem utilizados vão ser degradados no fígado também.
A ingestão elevada de proteínas pode acelerar os processos que levam a esclerose glomerular renal. Ainda é observado um aumento na excreção urinária de cálcio quando a ingestão de fósforo era mantida constante. Com precaução, o FNB∕NCR (1989) aconselha que a ingestão proteica máxima não seja superior ao dobro das recomendações.

Portanto é necessário que antes de iniciar qualquer tipo de dieta, seja para perda de peso, hipertrofia muscular, entre outras, que se procure um NUTRICIONISTA para que o mesmo possa avaliar as suas necessidades. Mais uma vez vale lembrar o excesso de proteína não se transforma em "músculos" e sim são eliminados pela a urina como ureia um composto altamente tóxico ao organismo.



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