A Intoxicação Alimentar é um resultado de uma reação à comida ou a um líquido
contaminado durante o preparo, a manipulação ou ao armazenamento dos alimentos.
São comuns as contaminações por bactérias especialmente a Salmonela,
Shigella, Stafilococos, Campylobacter Jejuni, Clostridiun, E. Coli, Yersinia
entre outros. Outros contaminantes incluem os vírus, os parasitas (vermes) e as
toxinas.
Geralmente os sintomas de uma intoxicação alimentar é representada por
desconfortos gastrointestinais severos que são acompanhados de cólicas
abdominais, vômitos, diarréias, náuseas, fraqueza geral ou cansaço, dor de
cabeça entre outros.
Alguns tipos de intoxicação são:
- Toxina Botulínica
O
transmissor é o Clostridium
Botulinum que produz uma
neurotoxina* que é resistente ao calor e mantém sua sobrevivência em alimentos
não processados.
A
intoxicação denomina-se botulismo, sendo a maioria dos casos associados ao
consumo ao consumo de alimentos caseiros.
De todos
os alimentos que oferecem risco para o botulismo infantil é o mel. A toxina
botulínica é inativada facilmente pelo calor, com temperaturas de 85ºC durante
5 minutos.
Deve- se
evitar o consumo de alimentos suspeitos de contaminação como os enlatados,
alimentos conservados em óleo, defumados, frutas e vegetais em conserva,
alimentos não processados. O uso de mel não é recomendado para crianças menores
de dois anos, pelo risco de intoxicação alimentar.
- Toxinas Estafilocócica
Seu transmissor é o Stafilococcus Aureus geralmente a contaminação ocorre por intermédio
dos cozinheiros, que são na maioria das vezes portadores da bactérias nos dedos
e nas narinas. Este tipo de intoxicação não esta relacionado a alimentos
industrializados.
- Toxinas do Bacilus cereus
Esta toxina é encontrada facilmente como contaminantes de alimentos crus e processados, vegetais,
carnes, farináceos, sobremesas e bolos.
Toxinas Naturais
- Ciguatera
É a
toxina presente em intoxicação alimentar por peixe, a toxina se acumula na
carne dos peixes. Ocorre com frequência em locais de clima tropical e
subtropical e os peixes mais envolvidos são: vermelho, cioba, caranho,
côangulo, cavala, guaropa, bicuda entre outros.
- Intoxicação pelo peixe Scombróide.
Corresponde
a 5% dos casos de intoxicação. Os peixes mais relacionados são: Atum, cavala,
marlim, peixe espada e albacora.
A
intoxicação ocorre pela conservação inadequada dos peixes e pela má
refrigeração, fazendo que a enzima histamina carboxilase presente em bactérias
que colonizam os peixes E.
Coli, Proteus sp e algumas espécies de Klebsiela, convertem a
histidina em histamina.
- Intoxicação por mariscos
Existem
quatro tipos de intoxicação por mariscos irá depender das toxinas produzidas e
seus efeitos. As toxinas descritas são do tipo paralitico, neuropático,
neuropático, diarreico e toxina-encefalopática.
A forma
paralítica da intoxicação em casos graves pode comprometer a musculatura
respiratória.
A forma
neuropática ocorre por brevitoxina, lipofílica e resistente ao calor que
estimula os neurônios colinérgicos pós-ganglionares.
- Intoxicação por toxinas de cogumelos
Pode causar sintomas semelhantes às gastroenterite aguda* desde
lesões hepáticas (lesões no fígado).
- Aflatoxinas
São
produzidas por certas espécies de fungos, tais como Aspergillus Flavus e Aspergillus
Paralliticus.
Crescem
em alimentos como nozes, pistache, amendoins e outras oleaginosas, incluindo as
sementes de algodão e os cereais como milho, trigo e centeio.
*Neurotoxina são toxinas, que em razão ao seu grande potencial agressivos nos seres complexos, mesmo quando em pequenas concentrações, são capazes de lesar o sistema nervoso, podendo ainda agir sobre outras partes do organismo.]
*Gastroenterite aguda, é uma condição médica caracterizada pela inflamação (-ite) do trato gastrointestinal que afeta o estômago (gastro-) e o intestino delgado (-entero).
adorei essa dica muito bom mesmo tem gente q nao faz isso.
ResponderExcluirprbns muito sucesso linda.
Obrigada
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirÉ fato comprovado. Infecção alimentar mata, e muito. Boas práticas em higiene e manipulação de alimentos são medidas preventivas eficientes, porém dentro de um processo industrial, em que um grande número de pessoas são envolvidas e utilizam um grande número de equipamentos e acessórios industriais , o risco de contaminação cruzada cresce de uma forma intensa, por que os volumes de produtos industrializados são altos. Dessa forma os aditivos antimicrobianos ou antibacterianos incorporados em resinas plásticas durante a fabricação do bem descartável ou durável mostram o seu “valor de uso”. Esses aditivos aliados às boas práticas ampliam a barreira de proteção quanto a contaminação cruzada, mas nunca abandonando as normas recomendadas de limpeza.
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Rubio Ribas.
Obrigada por acrescentar essas informações..
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