segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Intoxicação Alimentar (parte 1)




A Intoxicação Alimentar é um resultado de uma reação à comida ou a um líquido contaminado durante o preparo, a manipulação ou ao armazenamento dos alimentos.
São comuns as contaminações por bactérias especialmente a Salmonela, Shigella, Stafilococos, Campylobacter Jejuni, Clostridiun, E. Coli, Yersinia entre outros. Outros contaminantes incluem os vírus, os parasitas (vermes) e as toxinas.
Geralmente os sintomas de uma intoxicação alimentar é representada por desconfortos gastrointestinais severos que são acompanhados de cólicas abdominais, vômitos, diarréias, náuseas, fraqueza geral ou cansaço, dor de cabeça entre outros.

Alguns tipos de intoxicação são:
  • Toxina Botulínica

O transmissor é o Clostridium Botulinum que produz uma neurotoxina* que é resistente ao calor e mantém sua sobrevivência em alimentos não processados. 
A intoxicação denomina-se botulismo, sendo a maioria dos casos associados ao consumo ao consumo de alimentos caseiros.
De todos os alimentos que oferecem risco para o botulismo infantil é o mel. A toxina botulínica é inativada facilmente pelo calor, com temperaturas de 85ºC durante 5 minutos.
Deve- se evitar o consumo de alimentos suspeitos de contaminação como os enlatados, alimentos conservados em óleo, defumados, frutas e vegetais em conserva, alimentos não processados. O uso de mel não é recomendado para crianças menores de dois anos, pelo risco de intoxicação alimentar.
  • Toxinas Estafilocócica

Seu transmissor é o Stafilococcus Aureus geralmente a contaminação ocorre por intermédio dos cozinheiros, que são na maioria das vezes portadores da bactérias nos dedos e nas narinas. Este tipo de intoxicação não esta relacionado a alimentos industrializados.

  • Toxinas do Bacilus cereus

Esta toxina é encontrada facilmente como contaminantes de alimentos crus e processados, vegetais, carnes, farináceos, sobremesas e bolos.

Toxinas Naturais

  • Ciguatera

É a toxina presente em intoxicação alimentar por peixe, a toxina se acumula na carne dos peixes. Ocorre com frequência em locais de clima tropical e subtropical e os peixes mais envolvidos são: vermelho, cioba, caranho, côangulo, cavala, guaropa, bicuda entre outros.
  •  Intoxicação pelo peixe Scombróide.

Corresponde a 5% dos casos de intoxicação. Os peixes mais relacionados são: Atum, cavala, marlim, peixe espada e albacora.
A intoxicação ocorre pela conservação inadequada dos peixes e pela má refrigeração, fazendo que a enzima histamina carboxilase presente em bactérias que colonizam os peixes E. Coli, Proteus sp e algumas espécies de Klebsiela, convertem a histidina em histamina.

  • Intoxicação por mariscos

Existem quatro tipos de intoxicação por mariscos irá depender das toxinas produzidas e seus efeitos. As toxinas descritas são do tipo paralitico, neuropático, neuropático, diarreico e toxina-encefalopática.
A forma paralítica da intoxicação em casos graves pode comprometer a musculatura respiratória.
A forma neuropática ocorre por brevitoxina, lipofílica e resistente ao calor que estimula os neurônios colinérgicos pós-ganglionares.

  • Intoxicação por toxinas de cogumelos

Pode causar sintomas semelhantes às gastroenterite aguda* desde lesões hepáticas (lesões no fígado).

  • Aflatoxinas 

São produzidas por certas espécies de fungos, tais como Aspergillus Flavus e Aspergillus Paralliticus.
Crescem em alimentos como nozes, pistache, amendoins e outras oleaginosas, incluindo as sementes de algodão e os cereais como milho, trigo e centeio.

 




*Neurotoxina são toxinas, que em razão ao seu grande potencial agressivos nos seres complexos, mesmo quando em pequenas concentrações, são capazes de lesar o sistema nervoso, podendo ainda agir sobre outras partes do organismo.]
*Gastroenterite aguda, é uma condição médica caracterizada  pela inflamação (-ite) do trato gastrointestinal que afeta o estômago (gastro-) e o intestino delgado (-entero).

4 comentários:

  1. adorei essa dica muito bom mesmo tem gente q nao faz isso.
    prbns muito sucesso linda.

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  2. Bom dia!
    É fato comprovado. Infecção alimentar mata, e muito. Boas práticas em higiene e manipulação de alimentos são medidas preventivas eficientes, porém dentro de um processo industrial, em que um grande número de pessoas são envolvidas e utilizam um grande número de equipamentos e acessórios industriais , o risco de contaminação cruzada cresce de uma forma intensa, por que os volumes de produtos industrializados são altos. Dessa forma os aditivos antimicrobianos ou antibacterianos incorporados em resinas plásticas durante a fabricação do bem descartável ou durável mostram o seu “valor de uso”. Esses aditivos aliados às boas práticas ampliam a barreira de proteção quanto a contaminação cruzada, mas nunca abandonando as normas recomendadas de limpeza.
    Um bom aditivo antimicrobiano tem as funções bactericida, bacteriostática, fungicida e fungistática. Um produto eficiente também deverá eliminar além das bactérias, os bolores, as leveduras e os vírus. Os benefícios dessas tecnologias são amplos, é preciso saber quantificar e valorar os resultados para que possam ser comparados em relação ao acréscimo dos custos. A tradicional relação CUSTO X BENEFÍCIO. Por que no momento do ítem CUSTOS, aumento de CUSTOS surge o impasse! Certamente todo aditivo agrega um custo na matéria prima por que ele trará um resultado desejado, nesse momento conte com uma alternativa econômica, eficiente e duradoura, consulte a Provida Antimicrobianos, site www.provida.ind.br, nele você encontrará 03 linhas de antimicrobianos para tintas e resinas plásticas. Antimicrobianos Orgânicos "Nanoclean 80 e Nanoclean 500". Antimicrobianos Inorgânicos "Nanoclean Glass" produzido com silver glass (íons de prata em matriz vítrea) e Antimicrobiano 100% natural "Nanoclean Active" desenvolvido para transformar embalagens convencionais em embalagens ativas, produzido com ácidos orgânicos (100%). Das 3 linhas de produtos certamente uma resolverá o seu problema de microrganismos com eficiência e economia. Você encontrará também no www.provida.ind.br várias matérias técnicas sobre plásticos, boas práticas, bactérias, fungos, bolores, leveduras e vírus. Além de ter acesso a várias matérias de institutos ligados à saúde e a indústria alimentícia.
    Rubio Ribas.

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