Adoçantes são compostos por edulcorantes
substâncias responsáveis por dar o sabor doce. Existem dois tipos de adoçantes,
os calóricos e os não calóricos. O adoçante pode adoçar cerca de quase duas
vezes mais que o açúcar a até 300 vezes mais se considerarmos a mesma
proporção.
Quando lançados, os adoçantes eram indicados
para pessoas diabéticas e/ou com restrições alimentares, mas com o passar dos
anos ele começou a ser usado por pessoas que queriam emagrecer ou manter o
peso.
Para
se fazer o uso é necessário conhecermos os adoçantes e qual seriam o mais
indicado para cada pessoa.
Vou, através dessa matéria, defender alguns
pontos que acho importante e tentar esclarecer a dúvida de muitos.
O adoçante ele não vai ter um impacto direto
na perda de peso, nem na prevenção de diabetes do tipo 2, hipertensão ou
doenças cardiovasculares.
Os edulcorantes presentes nos adoçantes podem
ter efeitos contrários ao esperado já que eles não oferecem energia, o consumo
dele induzirá a pessoa a procurar alimentos mais calóricos que vá suprir a
necessidade energética e que dará maior satisfação.
O organismo é estimulado a produzir respostas
fisiológicas que ajudam a manter o equilíbrio energético no corpo quando um
alimento de sabor doce é ingerido. Ele irá facilitar a absorção e a utilização
da energia desses alimentos ingeridos após a sinalização ocorrida com a entrada
dos alimentos mais doces. Os adoçantes por outro lado têm um gosto doce intenso,
mais tem baixo valor calórico. De acordo com Swithers “O uso de adoçantes pode
enfraquecer a ação do sabor doce como sinal da ingestão energética.”
Mecanismo do Adoçante
no Organismo.
O uso contínuo do adoçante pode comprometer
de vez os mecanismos de absorção de alimentos mais energéticos, fazendo com que
reduza a eficiência da utilização da energia adquirida em alimentos doces em
geral e também prejudicar os mecanismos de saciedade.
Alguns estudos comprovam que o uso em excesso
de adoçantes pode aumentar em até 20% a taxa de insulina no organismo, podendo
levar ao surgimento da diabetes.
Os adoçantes não são processados no estômago
eles vão diretamente para o intestino desencadeando um desequilíbrio na flora
intestinal, causando um aumento de alguns hormônios que a atrapalha a ação da
insulina.
Os neurotransmissores entenderão com o uso
dos adoçantes que esta ocorrendo à entrada de açúcar no organismo, devido ao
sabor doce e quanto mais se oferece mais o organismo irá pedir por eles.
Portanto o uso contínuo de adoçantes pode
levar ao surgimento de diabetes devido à resistência a insulina.
A substituição do açúcar por edulcorantes não
vai necessariamente garantir a redução de peso, pois alguns produtos aumentam a
quantidade de gordura na formulação, um exemplo são os chocolates dietéticos.
Tipos de adoçantes:
É o adoçante artificial mais antigo, é
sintético e extraído de um derivado do petróleo (tolueno mais ácido
cloro-sulfônico), tem o poder de adoçar 300 vezes mais do que a sacarose
(açúcar branco refinado). Apresenta um sabor residual amargo quando adicionados
sozinhos nos alimentos, por essa razão é utilizada em associação com outros
edulcorantes, principalmente com o ciclamato de sódio.
Atualmente ela é muito utilizada nos
refrigerantes de baixo valor calórico.
Ingestão aceitável por dia seria de 5 mg/Kg.
Portadores de Hipertensão não deve consumir.
É sintético e extraído do petróleo, seu sabor
adoçante é 30 vezes maior que a sacarose. Ela é muito utilizada em conjunto com
a sacarina, principalmente na formulação de bebidas líquidas dietéticas.
Ingestão aceitável por dia seria de 11mg/kg.
Portadores de Hipertensão não deve consumir.
Sintético é produzido a partir dos aminoácidos
naturais ácido aspártico e a fenilalanina, seu uso é contraindicado para
pessoas portadoras da doença fenilcetonúria.
Adoça cerca de 180 vezes mais do que o açúcar.
Ingestão aceitável por dia seria de 40 mg/kg.
É um sal de potássio produzido a partir do
ácido acético, o conhecido vinagre. Seu poder de adoçar é 180 vezes maior do
que a sacarose.
Pessoas com deficiência renal e que tem o
potássio controlado devem evitar a utilização deste adoçante e de produtos que
o contenham.
Ingestão aceitável por dia varia de 9 a 15
mg/kg.
Edulcorante natural extraído de uma planta
Stévia rebaudiana Bertoni. Seu sabor é de 300 vezes mais doce que a sacarose,
normalmente ela esta associada com outros adoçantes.
Ingestão aceitável é de 5,5 mg/kg.
Edulcorante natural extraído das frutas e do
mel. Seu poder adoçante é de 170 vezes maior que a sacarose. Pessoas com triglicérides
elevado deve ter cuidado no seu consumo, pois associou-se seu excesso à
elevação do mesmo, a American Diabetes Association (ADA)não recomenda o seu uso
como edulcorantes para diabéticos.
Sua ingestão não foi estabelecida pela
ANVISA.
São alcoóis de açúcar obtidos pela redução da
glicose (sorbitol) e frutose (manitol), contêm a mesma caloria dos
carboidratos, são muitos utilizados em gomas de cascar por não causar cáries.
Podem possuir efeitos laxativos.
Ingestão aceitável é de 15 mh/kg.
Portanto é necessário que se tenha um cuidado com o
consumo de produtos diet, light ou zero: refrigerantes, gelatinas, geleias,
sucos, chás, pois se você faz uso somente desses produtos fica mais fácil de
ultrapassar a quantidade máxima a ser ingerida.
É importante treinarmos o nosso organismo aos
sabores do alimento in natura.
Os açúcares saudáveis, pois contém sais
minerais e vitaminas, são o mascavo e o demerara, portanto substitua a sacarose
pelos mesmos.
O consumo de adoçantes com edulcorantes
artificiais não deve ser usado pelas gestantes, caso a mesma necessite fazer a
ingestão por causa de uma diabete é recomendado que se use a sucralose e
stévia.
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